Como diversidade e inclusão melhoram sua equipe e sua empresa

27 de set. de 2023
Última alteração 19 de out. de 2023

Falar sobre diversidade e inclusão no ambiente de trabalho está em pauta nos últimos tempos, mas nem sempre foi assim. Para que esse assunto ganhasse a relevância que tem hoje em dia, foi preciso uma longa jornada de lutas e conquistas, tanto na esfera legal quanto no meio corporativo. E, analisando esse histórico de avanços lentos, porém constantes, o que fica claro é que ainda temos um longo caminho pela frente: segundo o Fórum Econômico Mundial, serão necessários 132 anos para que as mulheres conquistem condições iguais aos homens no mercado de trabalho.

A primeira lei de combate ao racismo no Brasil, por exemplo, surgiu em 1951, e ela já tratava da discriminação no trabalho. Conhecida como Lei Afonso Arinos, em homenagem ao deputado que propôs sua criação, o texto previa punições a diversas atitudes de cunho racista, inclusive a quem impedisse a contratação de uma pessoa, em empresa pública ou privada, “por preconceito de raça ou de cor”.

Foi um primeiro passo, claro. Mas nunca é tão simples assim. Leis demoram para sair da teoria e se tornar uma prática rotineira. Por isso, novas regras foram aprovadas nesse sentido ao longo da história. A Constituição Brasileira de 1988 reforçou o combate a qualquer tipo de discriminação, garantindo a igualdade de homens e mulheres perante a lei, afirmando que crenças religiosas ou filosóficas não podem privar ninguém de seus direitos, prevendo punição a qualquer discriminação que viole direitos e liberdades fundamentais e definindo o racismo como crime inafiançável e imprescritível.

Além disso, o artigo 7 da Constituição menciona especificamente a proteção à mulher no mercado de trabalho e a proibição de qualquer modo de discriminação trabalhista por sexo, idade, cor ou estado civil, bem como de pessoas com qualquer deficiência.

De lá para cá, novas leis surgiram, abordando de forma específica grupos sociais que podem ser alvos de preconceito no mercado de trabalho. No entanto, punir atos discriminatórios nas empresas é apenas um lado da questão. Também é importante conscientizar as lideranças e a classe empresária sobre a importância desse tema e encorajá-las a promover mais diversidade e inclusão nas organizações.

E é por isso que estamos aqui. Juntos, vamos entender mais sobre os benefícios que as organizações podem ter ao apoiar e estimular um ambiente de trabalho mais diverso e inclusivo. Mas, antes disso, que tal começarmos revendo algumas definições?

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O que é diversidade?

Malcolm Forbes disse uma vez que “A diversidade é a arte de pensar independentemente juntos”. Bonito, não? Isso destaca a importância de haver opiniões diferentes em um ambiente de equipe. Mas, se para você essa definição ainda soa mais como uma frase de efeito, dê uma olhada nessa definição mais técnica: a diversidade descreve as características, experiências e distinções individuais que tornam uma pessoa diferente da outra.

Basicamente, a diversidade diz que todo mundo é único. E, seja falando de distinções físicas ou de características comportamentais, é a nossa diversidade que faz de cada um o que somos. Aplicando esse conceito ao ambiente de trabalho, ele assume um significado ainda mais interessante.

Basta pensar em uma equipe como uma caixa de ferramentas, em que cada membro representa uma ferramenta diferente. Quando você vai fazer algum reparo ou instalação em sua casa, não é bom ter uma ampla variedade de instrumentos para realizar o trabalho? É por isso que as caixas de ferramentas vêm com tantos modelos variados de chaves de fenda, alicates, martelos e muitas outras: para que você possa lidar com qualquer tipo de tarefa que aparecer em seu caminho. Mas, se ter um martelo à mão é essencial quando você precisa de um prego na parede, ter apenas martelos em sua caixa de ferramentas não ajuda em nada se você tem que apertar um parafuso.

A metáfora é muito clara: as equipes dependem da capacidade de seus membros usarem suas diferentes experiências e conhecimentos para resolver problemas, planejar estratégias e expandir os negócios. E assim como uma caixa de ferramentas cheia de martelos, uma equipe formada por um único perfil de profissional vai sentir falta dessa diversidade de talentos quando diferentes demandas surgirem na rotina de trabalho.

Mas de que tipos de diversidade estamos falando? Bem, a resposta para essa pergunta passa por outras questões. Que tipos de diversidade existem em sua base de clientes? Que gama de habilidades você precisa para entender e atender às expectativas do seu público? Afinal, a maioria das empresas não vendem apenas para um único grupo demográfico. Para se conectar de forma significativa com uma audiência diversificada, uma marca precisa de uma equipe igualmente diversa. Isso inclui tipos de diversidade como:

  • Cor
  • Etnia
  • Identidade de gênero
  • Idade
  • Religião
  • Deficiência
  • Orientação sexual

Mas é bom deixar claro que contratar pessoas com foco na diversidade não serve apenas para tirar uma foto da equipe e postar nas redes sociais ou enviar em seu cartão de Boas Festas no final de ano. Esse tipo de atitude tem até nome: se chama tokenismo e, convenhamos, não pega bem. Não só isso, mas como já se sabe, “mentira tem perna curta”, e uma pesquisa revelou que uma em cada três pessoas negras já notou que empresas usam questões de igualdade racial apenas para lucrar com esse assunto.

Portanto, não se trata de parecer uma empresa diversa e ganhar elogios do mercado, mas de atrair para sua organização os recursos humanos certos, que são capazes de fazer mais por seu negócio e proporcionar um desempenho melhor.

Quer ver como a diversidade traz vantagens comerciais significativas? Segundo uma pesquisa da consultoria McKinsey realizada em diversos países, incluindo o Brasil, empresas com mais diversidade têm chances maiores de obter lucros acima da média em seu mercado. A mesma pesquisa aponta que organizações com diversidade étnica e cultural podem ter lucros 33% acima do esperado.

Isso, então, é a diversidade no ambiente de trabalho: uma caixa de ferramentas cheia das melhores opções e pronta para atender a qualquer necessidade.

Mas e a inclusão?

O que é inclusão?

Embora os dois termos apontem para uma mesma direção, diversidade e inclusão não são exatamente a mesma coisa. Uma boa definição de inclusão no ambiente de negócios é: um ambiente de trabalho e uma cultura em que todos os indivíduos sejam respeitados, tratados de forma justa, tenham acesso igual a oportunidades e suporte e contribuam para os objetivos da empresa. 

A inclusão no espaço de trabalho é, basicamente, o oposto do tokenismo que mencionamos acima. Ou seja, em vez de usar a diversidade como uma estratégia superficial para parecer mais progressista, uma empresa que realmente acredita na inclusão coloca grupos tradicionalmente marginalizados em pé de igualdade com os outros no local de trabalho. A ideia não é apenas estar lá e compor a equipe, mas estimular a participação desses grupos com contribuições reais, em um clima de compreensão e respeito. Assim, a inclusão é um termo ativo, que exige ação e manutenção constantes para se tornar realidade.

A recompensa, claro, é um ambiente inclusivo onde todos são aceitos, têm sua voz ouvida e contribuem para a empresa alcançar o sucesso. E como já vimos acima, isso leva a outros benefícios, como o aumento da receita.

A relação entre diversidade e inclusão

Diversidade e inclusão são fatores essenciais na criação de uma força de trabalho mais gentil e eficiente. Tanto é assim que essa dupla recebeu até uma sigla no mundo corporativo: D&I. E ambas devem caminhar lado a lado para que possam gerar resultados positivos para todos os envolvidos. Funciona mais ou menos assim: enquanto a diversidade tem a ver com as diferenças (traços, características, comportamentos, crenças e origens) que tornam os indivíduos únicos, a inclusão é uma forma de agir para que todos os integrantes da equipe se sintam acolhidos e recebam oportunidades iguais. Assim, a diversidade tem um solo fértil para germinar, crescer e dar frutos em sua empresa.

Percebe como uma depende da outra? Ter uma equipe diversa, mas em um ambiente fechado, sem inclusão, não adianta. Você não conseguirá explorar o potencial de cada pessoa. Ao mesmo tempo, promover ações inclusivas em um time sem diversidade também é nulo. Por isso, elas são como feijão com arroz: juntas, ganham um sabor incomparável.

A importância da diversidade e inclusão na empresas

Há muitas vantagens em priorizar a diversidade e a inclusão nos negócios, tanto para as organizações quanto para os colaboradores. Conheça algumas.

Benefícios para a empresa

Já vimos que existem várias leis que punem qualquer tipo de discriminação no ambiente de trabalho. Mas, na maioria dos casos, cabe à própria empresa tornar a diversidade e a inclusão uma realidade em sua rotina profissional. Além de cumprir com a legislação, as organizações também têm outros bons motivos para investir em diversidade e inclusão, e tendem a experimentar os seguintes benefícios:

  • Melhor percepção da marcaSegundo especialistas, uma das várias vantagens geradas para as empresas que buscam mais diversidade e inclusão em sua estrutura é a melhora na reputação da marca, tanto no mercado de trabalho quanto no mercado consumidor em geral.
  • Aumento da receita. As organizações que promovem a diversidade de gênero em sua liderança tem 15% mais chances de gerar ganhos acima da média, quando comparadas às que não fazem isso.
  • Melhor aquisição e retenção de talentos. Para 90% das empresas que adotam práticas de diversidade, equidade e inclusão, essas iniciativas aumentam a retenção de profissionais e melhoram a qualidade da sua força de trabalho.
  • Maior participação de mercado e fidelização. As empresas que apoiam a diversidade têm clientes mais leais, e as marcas que priorizam ativamente a formação de uma força de trabalho diversa tendem a conquistar novos públicos e segmentos de mercado. Entre a população brasileira, 56% dos consumidores afirmam que preferem comprar de marcas que promovem a diversidade em suas equipes.

Benefícios para a equipe

Relações em que todas as partes envolvidas realmente saem ganhando costumam ser raras, mas podemos dizer com segurança que, quando se trata de diversidade e inclusão, o que é bom para a empresa, também é bom para os colaboradores. Veja como:

  • Maior satisfação no trabalho. No mercado de TI, mulheres e pessoas negras são os perfis de trabalhadores menos satisfeitos em seus empregos, o que mostra como ações de diversidade e inclusão são necessárias para elevar o engajamento e o reconhecimento desses grupos e promover uma maior satisfação no trabalho para a equipe.
  • Menor risco de burnout. O burnout é (ou deveria ser) uma grande preocupação para todas as empresas, e os colaboradores vindos de grupos tradicionalmente marginalizados são mais propensos a sofrer de esgotamento profissional como resultado de experiências discriminatórias no local de trabalho. Garantir um ambiente igualitário e respeitoso ajuda a eliminar muitas das práticas e situações que levam ao burnout em membros de grupos minoritários.
  • Cultura organizacional melhorada. Uma organização mais inclusiva é, por definição, não exclusiva. Nela, o ambiente de trabalho é mais receptivo e aberto, e isso cria um clima organizacional e uma cultura na empresa que permitem a pessoas de todos os grupos desfrutar de seu trabalho e dar o seu melhor.

De forma natural, esses benefícios para a empresa e para os colaboradores também se transformam em benefícios para o cliente. A produtividade elevada leva ao aumento da inovação e a um nível de serviço melhor, e uma força de trabalho mais diversa vislumbra insights estratégicos para entender públicos maiores e mais variados.

Ufa! Esses são ótimos motivos para priorizar a diversidade e a inclusão em sua companhia. Mas, como líder ou gestor de Recursos Humanos, como você faz isso?

Dicas para promover mais diversidade e inclusão

Talvez você já saiba disso, mas não custa reforçar: é preciso mais do que palavras e boas intenções para construir um ambiente de verdadeira diversidade. Somente adotando certas práticas e tomando algumas iniciativas de inclusão, você conseguirá criar uma cultura de trabalho inclusiva em sua empresa. O importante é começar, e aqui estão algumas sugestões para ajudar você com os primeiros passos:

Ofereça treinamentos

Infelizmente, o preconceito no local de trabalho está consolidado e arraigado de forma profunda no inconsciente coletivo. Portanto, não é algo que pode ser simplesmente "desligado" girando uma chave na mente das pessoas. Para ajudar os colaboradores e a liderança da empresa a reconhecer e eliminar qualquer tipo de parcialidade, viés ou atitude discriminatória que impeça a diversidade e a inclusão, aposte na educação.

Oferecer cursos, palestras e treinamentos sobre esses assuntos ajuda sua equipe a identificar práticas excludentes e define ações e metas específicas que dependem do engajamento de todos para promover a inclusão, ajudando a estabelecer formalmente a importância da diversidade dentro de sua empresa.

Use linguagem inclusiva

A língua portuguesa surgiu e se desenvolveu ao longo de milhares de anos e revela como essa história foi marcada por uma visão cultural que estava apoiada na crença da superioridade masculina. Basta pensar em como a imensa maioria dos substantivos de gênero neutro, no nosso português, são na verdade os mesmos do gênero masculino.

Da mesma forma, uma série de expressões e termos que foram sendo cunhados pela oralidade das pessoas ao longo de séculos também mostram uma origem racista ou discriminatória.

Ninguém precisa reescrever os manuais de linguística, mas uma forma de mostrar como sua organização não compactua com esses posicionamentos é se esforçando para usar frases e construções de texto que evitam essas palavras ou expressões. Isso vale tanto para ações externas de marketing quanto para comunicados internos ou e-mails corporativos. Comunicar-se de uma forma mais respeitosa e inclusiva ajuda as pessoas a entender o valor dessa postura em sua empresa.

Divulgue comunicados e relatórios

Quer deixar claro que diversidade e inclusão são questões prioritárias em sua empresa? Comunique isso. Você pode divulgar seu posicionamento institucional sobre esse tema de diversas formas. Por exemplo, é possível elaborar um relatório corporativo sobre as ações específicas que foram tomadas para promover um ambiente mais diverso e inclusivo, ou incluí-las em um material mais amplo, abrangendo o conceito de ESG. Esse material deve contar com o endosso do C-Level da companhia e tem um forte efeito sobre acionistas e no mercado em geral.

Outra ação é divulgar press releases e comunicados de imprensa em veículos do setor, ou até mesmo participar de entrevistas e matérias jornalísticas sobre o tema. Essas iniciativas garantirão que todas as partes interessadas, incluindo seu time, prestem atenção ao que está acontecendo.

Apoie grupos internos de afinidade

A busca por mais diversidade na empresa virá da liderança, sim, mas não apenas dela. Comunidades internas baseadas em identidade, como os grupos de recursos de funcionários, têm se mostrado uma ação efetiva na promoção de um sentimento de pertencimento entre os colaboradores. Essa é uma das formas de promover a inclusão dentro de uma organização e já está presente em 89% das empresas que aplicam ações de D&I. Se elas não existem ainda em sua empresa, incentive as pessoas a formá-las e demonstre apoio a essas iniciativas. Com equipes e líderes que buscam mais diversidade e inclusão, por diferentes motivos, as chances de todos encontrarem as melhores soluções aumentam.

Melhore suas estratégias de contratação

Formar uma força de trabalho mais diversa depende das pessoas que você contrata. Por isso, além de observar o que a legislação trabalhista já determina nesse sentido, procure usar uma abordagem mais inclusiva ao escrever descrições de vagas, evitando usar linguagens ou expressões baseadas em gênero, ou até jargões do setor que possam afastar certos perfis de candidaturas. Em vez disso, concentre-se somente nas demandas da função em si.

Você também pode tornar a página de carreiras do seu site mais acolhedora e acessível a todos os candidatos, além de criar um processo de entrevista padronizado. Se entender que há uma disparidade étnica ou de gênero muito grande em seu quadro de colaboradores, é possível até considerar a criação de metas nesse sentido. Ou definir um compromisso de empresas como o Nubank, que pretende ter 50% de sua liderança formada por mulheres até 2025. Cada caso é um caso, mas lembre-se: a inclusão começa com uma estratégia de atração e retenção de talentos mais inclusiva.

Seja inclusivo até na hora de festejar

O Natal é uma das datas festivas mais comemoradas no Brasil e no mundo, mas não é o único feriado religioso que existe. Outras crenças também celebram diferentes datas, e ao determinar o calendário de feriados e festas comemorativas da sua organização, procure respeitar a diversidade de tradições e origens culturais de sua força de trabalho. Sim, sabemos que, em alguns casos, essas datas são pré-determinadas por sindicatos e associações da categoria, e você precisará respeitar as diretrizes trabalhistas. Mas é possível negociar um plano de troca de datas, criando um calendário flutuante em que cada pessoa escolhe quais feriados gostaria de celebrar, podendo participar das festividades de sua religião ou cultura. O simples esforço para garantir essa liberdade já é uma demonstração clara para sua equipe de como a empresa quer ser o mais inclusiva possível.

Promova publicamente a diversidade

Já falamos sobre a divulgação das iniciativas que sua organização está tomando em busca de mais diversidade e inclusão no dia a dia. Mas elas se referiam mais a públicos específicos, como acionistas, veículos de imprensa e outras partes interessadas no seu setor de atuação. Agora, a conversa é diferente: estamos falando em ações de comunicação em massa, focadas no seu consumidor. Se você tem convicção que está fazendo um bom trabalho para criar uma equipe diversa e inclusiva na empresa, o mundo precisa saber disso!

Você pode desenvolver ações de marketing e campanhas detalhando como a diversidade e a inclusão fazem parte da cultura da organização e mostrando como essa postura institucional se reflete em produtos e serviços diferenciados. Além de ajudar a atrelar essa agenda positiva à imagem da marca, anunciar os benefícios de um ambiente de trabalho mais igualitário e acolhedor também pode inspirar outras empresas a adotar a mesma atitude, criando uma corrente de mudança de paradigmas no mercado.

Conclusão

Em teoria, o ambiente de negócios é o reino da meritocracia, valorizando competências e promovendo quem tem mais habilidade no que faz, sem considerar outros aspectos menos relevantes. Mas, para que esse cenário ideal se torne realidade, organizações de todos os setores precisam assumir sua responsabilidade em oferecer oportunidades igualitárias de emprego e de progresso para grupos minoritários ou marginalizados. Quando isso acontecer, as empresas descobrirão que os benefícios comerciais da diversidade e inclusão são ilimitados.

Não só isso, mas ficará claro também como a inclusão e o bem-estar agora são uma prioridade estratégica, e investir na construção de um ambiente psicologicamente seguro e acolhedor, para todo perfil de pessoa, é uma atitude que gera resultados positivos para todos, sejam seus clientes, colaboradores, gestores ou acionistas.

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Referências


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Gympass Editorial Team

A Equipe Editorial do Gympass traz aos líderes de RH as informações necessárias para promover o bem-estar dos colaboradores. Em um cenário profissional em rápida evolução, nossas pesquisas, análises de tendências e guias práticos são ferramentas importantes para levar cada vez mais satisfação e saúde ao ambiente de trabalho.